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Resumo em tópicos
Histórico da anticoncepção hormonal: Primeiro uso da pílula em 1956 como “regulador menstrual”; evolução para doses menores de estrogênio e progestagênio ao longo das décadas.
Avanços nas formulações: Redução progressiva da dose de estrogênios; surgimento de pílulas trifásicas e monofásicas; aumento da seletividade tecidual dos progestagênios.
Novos progestagênios: Desenvolvimento de derivados como drospirenona, dienogeste, nomegestrol, entre outros, com maior meia-vida e ação seletiva.
Riscos e efeitos adversos: Tromboembolismo venoso como principal preocupação; estrogênio responsável por esse risco, enquanto o progestagênio é o agente anticoncepcional.
Ação antidepressiva do estrogênio: Estimula serotonina e noradrenalina; importante no humor e no controle da tensão pré-menstrual.
Importância da meia-vida dos compostos: Progestagênios com meia-vida longa, como a drospirenona (36h), permitem esquemas flexíveis e maior eficácia mesmo com esquecimentos.
Estetrol (E4): Estrogênio promissor com menor impacto hepático e potencial menor risco de câncer de mama; atua como antagonista ou agonista conforme o nível estrogênico da mulher.
Adesão ao tratamento: Irregularidade menstrual é a principal causa de abandono das pílulas; anel vaginal e pílulas de ação contínua oferecem maior estabilidade.
Recomendações clínicas: Seleção personalizada do método conforme perfil da paciente (idade, desejo reprodutivo, comorbidades).
Aspectos sociais: Queda da taxa de natalidade no Brasil e aumento da necessidade de métodos reversíveis de longa duração.
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