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Acervo em vídeo das Reuniões Clínicas Online da Disciplina de Ginecologia

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Como manejar o sangramento na vigência de métodos contraceptivos
48:07

Como manejar o sangramento na vigência de métodos contraceptivos

Introdução Palestra conduzida por Edson, Pós-graduando da Disciplina de Ginecologia da FMUSP. Tema: Como manejar o sangramento na vigência de métodos contraceptivos. Principais Causas de Sangramento Adesão inadequada ao método (medicamentos ou dispositivos mal posicionados). Alterações estruturais ou doenças (ex.: câncer de colo do útero ou miomas). Comunicação ineficaz com pacientes sobre expectativas de uso e efeitos. Importância da Comunicação Evitar termos técnicos confusos, como "spotting" e "escape", que podem gerar ansiedade. Uso de linguagem clara para explicar padrões esperados de sangramento. Antecipar possíveis efeitos para melhorar a adesão ao método. Tipos de Sangramento Spotting: descarga leve que não requer proteção sanitária. Sangramento prolongado: episódios superiores a 14 dias. Sangramento frequente: mais de 5 episódios em 90 dias. Cada método apresenta probabilidades específicas de padrões desfavoráveis. Estratégias de Manejo Expectativa e adaptação: esperar de 3 a 6 meses para o corpo ajustar-se ao método. Mudança de método: oferecer alternativas em casos de desconforto persistente. Uso de tratamentos medicamentosos: como anti-inflamatórios e estrogênio. Educação sobre eficácia: tranquilizar as pacientes quanto à proteção contraceptiva. Métodos Hormonais Pílulas combinadas: maior estabilidade no padrão de sangramento quando administradas continuamente. Implantes subdérmicos: cerca de 20% das usuárias podem apresentar amenorreia, mas a maioria terá sangramentos eventuais. Métodos Não Hormonais DIU de cobre: aumento de até 40% no volume menstrual, mas sem contraindicações mesmo em casos de sangramento prévio. DIU com prata: tese de doutorado de Edson avaliando possível impacto no volume de sangramento. Recomendações Gerais Aconselhamento antecipado: essencial para evitar expectativas irreais e frustrações. Exame físico detalhado: necessário para excluir outras causas de sangramento. Abordagem individualizada: considerar o histórico e objetivos da paciente. Monitoramento e tratamento contínuos: ajustados conforme o padrão de resposta ao método. Considerações Finais Eficácia dos métodos: manter reforço sobre a proteção contraceptiva mesmo com alterações no padrão de sangramento. Estudo contínuo: novas pesquisas e ensaios clínicos estão em andamento para melhorar abordagens. Empatia e acolhimento: fundamentais no manejo e na comunicação com pacientes.
Formação do útero e da mama
01:22:15

Formação do útero e da mama

O professor Prof. Dr. Rinaldo Florencio abordou os conceitos básicos e avanços recentes na formação do útero e da mama. Ele destacou aspectos embrionários, genéticos e hormonais essenciais para o desenvolvimento desses órgãos e suas implicações clínicas. Formação do Útero Desenvolvimento Inicial: O sexo cromossômico é definido na fecundação, mas as gônadas permanecem indiferenciadas até a 6ª semana. A migração das células germinativas primordiais (CGPs) e a formação do mesoderma são etapas cruciais. Fatores Genéticos e Hormonais: Diversas proteínas e genes, como BMP, Stella e SOX9, regulam a diferenciação e migração das CGPs. Mutação nesses fatores pode resultar em infertilidade ou malformações uterinas, como útero bicorno ou septado. Fusão e Formação Estrutural: Os ductos de Müller (para-mesonéfricos) se fundem para formar o útero, tubas uterinas e parte da vagina. A fusão incorreta ou ausência de reabsorção do septo pode causar malformações. Formação da Mama Desenvolvimento Embrionário: As glândulas mamárias derivam de espessamentos do ectoderma (cristas mamárias) que surgem na 5ª semana. Anomalias como mamilos supranumerários podem ocorrer devido à regressão incompleta. Fatores de Crescimento: Proteínas como BMP4 e WNT são fundamentais para a proliferação e ramificação dos brotos mamários. A interação entre epitélio e mesênquima estimula o desenvolvimento glandular. Puberdade e Lactação: Estrogênio e progesterona promovem o alongamento e a ramificação dos ductos mamários. Na gravidez e lactação, a prolactina e a ocitocina regulam a formação de alvéolos e produção de leite. Considerações Clínicas O impacto de fatores ambientais e hormonais, como o uso de estrogênio em fertilização in vitro, foi discutido. Pesquisas em camundongos ajudaram a identificar biomarcadores relevantes, mas há limitações na aplicação direta para humanos. Perguntas e Discussões A suplementação hormonal em reprodução assistida e seu impacto na diferenciação sexual foi analisada. O papel de genes como Stella e os remanescentes dos ductos mesonéfricos foram debatidos.
Terapia Hormonal no Climatério
01:24:29

Terapia Hormonal no Climatério

Abertura • Apresentação do Professor Sóstenes Postigo, chefe de Ginecologia Endócrina e Climatério da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. • Tema central: Terapia hormonal no climatério. Aspectos Gerais da Menopausa • Transição hormonal feminina: Puberdade à pós-menopausa. • Definição da menopausa: Prematura (<40 anos), precoce (40-45 anos), fisiológica (45-55 anos) e tardia (após 55 anos). • Impactos do hipoestrogenismo: Fogachos, insônia, irritabilidade, disfunção sexual, alterações cognitivas, aumento do risco cardiovascular e osteoporose. Terapia Hormonal (TH) • Indicações principais: o Sintomas vasomotores. o Síndrome geniturinária. o Prevenção de perda óssea. o Hipogonadismo estrogênico. • Contraindicações: o Sangramento vaginal inexplicado. o Doenças hepáticas ou cardiovasculares graves. o Câncer hormônio-dependente. • Vias de administração: Oral e transdérmica. • Individualização do tratamento: Ajuste conforme perfil clínico da paciente. Fatores de Risco e Benefícios • Impactos na saúde cardiovascular: o Redução de estradiol associada a maior risco de eventos coronarianos. • Riscos associados ao uso de TH: o Tromboembolismo venoso (risco maior na via oral). o Possível aumento de câncer de mama dependendo da duração do uso e da formulação. • Janela de oportunidade: o Início preferencial até 60 anos ou 10 anos após a menopausa. Alternativas à TH • Medicamentos não hormonais: o Antidepressivos (venlafaxina, ISRS). o Fezolinetant (aguardado no Brasil). Aspectos Clínicos e Diagnósticos • Avaliação pré-tratamento: o Anamnese, exames complementares (TSH, perfil lipídico, densitometria óssea, mamografia etc.). • Monitoramento: Necessidade de acompanhamento contínuo para ajustar o tratamento. • Individualização do tratamento: Uso de doses baixas e terapias combinadas. Consensos e Diretrizes • Sociedade Brasileira de Climatério: o TH é a primeira escolha para sintomas vasomotores na janela de oportunidade. o Preferência por doses baixas e via transdérmica em mulheres mais velhas. • Consenso Global (NAMS): o TH não aprovada para prevenção cardiovascular ou tratamento de demência. Discussões e Considerações Finais • Relação médico-paciente: Decisão compartilhada é essencial. • Duração da terapia: Reavaliação periódica dos benefícios e riscos. • Impactos na qualidade de vida: TH pode melhorar sintomas e reduzir o impacto na vida profissional e pessoal.
Tratamento das lesões intraepiteliais cervicais
01:14:29

Tratamento das lesões intraepiteliais cervicais

Professora Marici Tacla é, dentre outros, especialista em HPV e neoplasia cervical. Discussão sobre a importância de abordar o câncer de colo uterino, uma preocupação significativa no Brasil. Características Anatômicas e Patológicas: Explicação sobre o colo uterino, incluindo o tecido de junção escama colunar. Discussão sobre as células descritas no grupo de Betesda e seu papel na patogênese do câncer cervical. Evolução da Nomenclatura das Lesões: Mudança de terminologia ao longo dos anos para descrever lesões causadas pelo HPV. Reclassificação das lesões intraepiteliais em baixo e alto grau para facilitar diagnósticos e tratamentos. Estudos e Descobertas Recentes: Revisões sistemáticas recentes mostram que muitas lesões de baixo grau regridem espontaneamente. Progressão para câncer é rara em lesões de grau baixo e intermediário, sendo mais comum em casos de alto grau. Critérios para Tratamento e Acompanhamento: Lesões de baixo grau: acompanhamento conservador. Lesões de alto grau: necessidade de intervenção e seguimento rigoroso. Importância da idade, desejo reprodutivo, e estado imunológico na escolha do tratamento. Métodos de Tratamento: Métodos ablativos (eletrocoagulação, criocirurgia) e métodos cirúrgicos (CAF, excisão a laser, conização). A CAF é considerada o padrão para algumas lesões, mas há preferência por conização em casos específicos. Desafios no Tratamento e Recorrência: Desafios na identificação de pacientes com risco de recorrência de lesões pós-tratamento. Importância do teste de HPV como preditor de recorrência. Discussão sobre o impacto da vacinação e mudanças na prevalência dos tipos de HPV. Importância da Vacinação e Rastreio: A vacinação contra HPV é essencial para a prevenção. Necessidade de rastreio contínuo em mulheres tratadas por lesões, devido ao risco elevado de recorrência a longo prazo. Questões de Transmissão e Orientação: Discussão sobre a transmissão sexual do HPV e como lidar com questões de culpa e impacto nos relacionamentos. Sugestão de evitar rastreamento em parceiros masculinos devido à natureza transitória do HPV nos homens. Discussão Final e Recomendações: A importância de um acompanhamento prolongado e personalizado para mulheres tratadas de lesões cervicais. A necessidade de atualizar as práticas conforme novas evidências científicas e a integração de novos métodos e protocolos de seguimento.
Lesões precursoras do câncer de ovário
01:09:05

Lesões precursoras do câncer de ovário

Importância do acompanhamento ginecológico: Ginecologistas têm o privilégio e a responsabilidade de acompanhar mulheres ao longo da vida, muitas vezes enfrentando o diagnóstico de câncer de ovário. Dificuldades no tratamento do câncer de ovário: Pacientes com câncer de ovário frequentemente enfrentam tratamentos agressivos e dispendiosos com prognósticos incertos. A chance de sobrevivência após cinco anos é cerca de 50%. Caso de Anny: História de uma paciente diagnosticada com câncer de ovário que se tornou ativista, questionando a falta de informações adequadas sobre prevenção e tratamento. Ineficácia de métodos tradicionais de rastreamento: Testes como o Papanicolau e marcadores tumorais têm pouca eficácia na redução de mortes por câncer de ovário. Importância do histórico familiar e teste genético: Realizar um aconselhamento genético e histórico familiar detalhado é crucial para identificar risco de câncer de ovário. Métodos de teste genético estão se tornando mais acessíveis. Mutações genéticas associadas: Mutações patogênicas em genes específicos, como BRCA1 e BRCA2, aumentam o risco de câncer de ovário. Mulheres com essas mutações têm indicação para cirurgia profilática. Desafios no aconselhamento e tomada de decisões: Mulheres jovens com risco elevado podem optar por cirurgias profiláticas, mas isso afeta negativamente a reprodução e saúde hormonal, trazendo dilemas. Estudos de eficácia das intervenções profiláticas: Meta-análises demonstram que testagem genética pode ser custo-efetiva e eficaz em reduzir casos de câncer. Procedimentos cirúrgicos recomendados: Cirurgias como salpingooforectomia bilateral (remoção das trompas de Falópio e ovários) são indicadas para mulheres com alto risco genético. Zona de conflito entre reprodução e prevenção: Retirar os ovários em mulheres jovens implica na menopausa precoce, o que traz uma complexidade adicional. Pesquisa e testes preventivos em andamento: Estudos como o STRIVE buscam validar a eficácia de cirurgias preventivas menos invasivas e analisar novas abordagens para reduzir a incidência de câncer. Impacto das lesões precursoras e monitoramento histológico: Exames histológicos detalhados permitem identificar lesões precursoras como a assinatura do p53, que indicam maior risco de progressão para câncer. Propostas para políticas de saúde: Sugestões para ampliar o acesso a testes genéticos e cirurgias profiláticas, com a ideia de prevenir em vez de tratar tardiamente
Leitura jurídica da decisão do STF a respeito da transfusão de sangue
01:34:01

Leitura jurídica da decisão do STF a respeito da transfusão de sangue

Introdução ao Professor: Professor Eudes, com experiência em bioética e direito penal. Já foi promotor e reitor, e possui uma longa trajetória acadêmica. Carreira e Mudança de Rumo: Início na área criminal, mas migrou para bioética após convite para participar de um comitê de ética. Fez doutorado e pós-doutorado em bioética. Importância da Bioética: A bioética é apresentada como uma área com dilemas complexos, especialmente para médicos. O professor enfatiza o aspecto ético nas decisões de saúde. Decisão do STF sobre Tratamentos Médicos e Religião: Discussão sobre o papel do Estado em custear tratamentos não previstos na rede pública, com base em crenças religiosas. STF precisou avaliar se a religião pode interferir nas decisões de saúde pública. Transfusões de Sangue e Testemunhas de Jeová: Controvérsias envolvendo a recusa de transfusões de sangue por motivos religiosos. Questão ética e legal dessas recusas, discutindo o direito à autonomia versus a obrigação médica. Função do Supremo Tribunal Federal: O STF como guardião da Constituição, comparando sua função interpretativa com a Suprema Corte dos EUA. Introdução à hermenêutica, a ciência que auxilia na interpretação das leis. Metodologia e Criatividade no Direito: Direito é uma área interpretativa, diferente de ciências exatas. Criatividade é um elemento necessário para advogados, ao contrário das áreas que seguem estritamente protocolos.
Hiperprolactinemia. Atualização.
01:07:38

Hiperprolactinemia. Atualização.

Apresentação do Tema e do Professor: Professor Gustavo Rosa Maciel apresenta um consenso sobre hiperprolactinemia. Consenso elaborado pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia em parceria com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Laboratório e Contexto Institucional: Expansão e reconhecimento do laboratório onde Gustavo trabalha. Laboratório cresceu de 34 m² para 200 m² e se tornou o 9º mais produtivo entre 65 laboratórios da faculdade. Definição e Controle da Prolactina: Prolactina é produzida na hipófise pelas células lactotróficas. O controle é feito principalmente pela dopamina, que suprime a produção de prolactina. Fisiologia e Funções da Prolactina: A prolactina tem funções além da lactação, como regulação do sistema imunológico e metabolismo. Existem quatro formas diferentes de prolactina circulando no sangue. Causas de Hiperprolactinemia: Causas fisiológicas (gravidez, amamentação) e patológicas (medicações, prolactinomas, disfunção da dopamina). Medicamentos que interferem na prolactina e outras condições, como hipotiroidismo, podem causar elevação. Diagnóstico: Prolactina deve ser dosada em casos de irregularidade menstrual, galactorreia, infertilidade inexplicada, entre outros sintomas. Recomenda-se pedir TSH junto com prolactina para descartar interferência de hipotireoidismo. Tratamento e Objetivos: Tratamento com agonistas dopaminérgicos, como cabergolina e bromocriptina. Objetivos do tratamento: reduzir os níveis de prolactina, diminuir o tumor, restaurar a função gonadal e controlar sintomas. Macro vs. Microprolactinomas: Microprolactinomas tendem a ser mais indolentes e respondem bem ao tratamento. Macroprolactinomas são mais agressivos e podem necessitar de tratamento cirúrgico. Considerações Cirúrgicas: Cirurgia indicada em casos de falha no tratamento medicamentoso ou tumores grandes que causam compressão. Cirurgia transesfenoidal é a técnica mais comum. Cuidado durante a Gravidez: Pacientes com prolactinomas devem ser monitoradas durante a gravidez, pois os tumores podem crescer. Encerramento: O professor agradece o apoio recebido para o crescimento do laboratório e elogia a equipe. Homenagem a profissionais falecidos, incluindo o professor Marcelo, importante colaborador da área de endocrinologia.
Novas recomendações do CBR-SBM-Febrasgo para o rastreamento do cancer de mama
01:16:28

Novas recomendações do CBR-SBM-Febrasgo para o rastreamento do cancer de mama

Aqui está um resumo em tópicos da transcrição das recomendações sobre o rastreamento de câncer de mama: Magnitude do câncer de mama: Câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no Brasil, com cerca de 74.000 novos casos por ano. 30% dos cânceres em mulheres são de mama, com São Paulo registrando cerca de 20.000 casos anuais. Rastreamento do câncer de mama: O rastreamento é essencial para detectar precocemente o câncer e aumentar as chances de sobrevivência. A mamografia é o principal método utilizado, com estudos mostrando redução de mortalidade em 20-48%. Riscos e variações globais: A prevalência do câncer de mama é maior em países desenvolvidos devido aos fatores de risco reprodutivos e genéticos. Países como Estados Unidos, Reino Unido e Austrália têm um risco cumulativo de câncer de mama entre 13-14%. Impacto do diagnóstico precoce: O diagnóstico precoce reduz a mortalidade e permite tratamentos menos agressivos, como menos mastectomias e quimioterapia. A qualidade de vida das pacientes também melhora com a detecção precoce. Mamografia e sua eficácia: A mamografia é eficaz em reduzir o número de casos avançados e melhorar a qualidade de vida das pacientes. Nos EUA, entre 1990 e 2020, a mortalidade por câncer de mama caiu 40%, atribuída a avanços terapêuticos e detecção precoce. Problemas no Brasil: O rastreamento no Brasil é desigual, com uma alta prevalência de cânceres detectados em estágios avançados. O país ainda enfrenta desafios com a infraestrutura de saúde e a falta de acesso a exames adequados em certas regiões. Diferenças de recomendações: No Brasil, há divergências nas diretrizes de rastreamento entre as sociedades médicas e o INCA. As recomendações variam sobre a idade de início do rastreamento e a periodicidade. Tecnologia e rastreamento personalizado: Há uma tendência para personalizar o rastreamento de acordo com o risco individual de cada mulher, com base em fatores como densidade mamária e histórico familiar. A ressonância magnética pode ser usada como complemento em casos de risco elevado. Custo e infraestrutura: A implementação de um rastreamento adequado aumenta o custo do sistema de saúde, mas melhora a sobrevivência das mulheres. A infraestrutura no Brasil ainda é limitada, com uma baixa cobertura de mamografias no sistema público.
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